sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O perigo dos Extremos. Relativos e Absolutos
Graça e paz a todos os leitores.Nesta feita movido por um sentimento de cuidado , compartilho as coisas que aqui voces lerao. Encontro por ai irmãos e irmãs confusas doutrinariamente falando, sem ter noção do certo e do errado, do absoluto e do relativo, do divino e do humano, dentre tantas outras áreas do conhecimento humano. Cuidado para não relativizar o que não pode ser relativo. Cuidado para não ser radical demais e extremista naquilo que de fato pode ser relativo à. São problemas comuns na nossa geração. As vezes tenho a impressao que vivemos numa geração evangelica confusa demais, insegura, sem norte, sem rumo, sem discernimento. A necessidade de conhecimento biblico hoje é maior do que em todos os tempos, dada a multiplicação de escolas de pensamento teologico contemporao. É preciso defender a fé uma vez confiada aos santos, é preciso valorizar os pilares fixados pelas testemunhas fieis que resistiram até o sangue na luta contra o pecado para que herdássemos o legado que nos foi deixado. É preciso conhecer mais do que nunca as máximas da Escritura Sagrada para que não sejamos enganados pelos falsos mestres da atualidade que com aparencia de piedade trazem seus ensinos distorcidos , na maioria das vezes letais a fé. É preciso buscar respostas na Palavra tendo-a como regra de norma, fé e conduta diaria para que não nos enveredemos pelos abismos da apostasia. É imprescindivel conhecer o que se serve a mesa, para que não haja morte na panela. O fermento da falsa religiosidade e das tradicoes humanisticas não pode jamais suplantar os asmos da verdade e da sinceridade da Palavra inspirada, infalivel e inerrante de nosso Senhor. Que o Senhor nos conceda discernimento nestes ultimos dias para não descambarmos para os extremos que na maioria das vezes traz mais prejuizos que beneficios para o povo de Deus. O ponto de equilibrio em alguns casos deve ser o padrao, porem se não houver como estabelecer tal ponto, que as Escrituras estejam acima de todo o pensamento e interpretação biblico-teologicas.
Nem tudo vai fazer sentido para o homem natural que não compreende as coisas de Deus porque lhe parecem loucura e não pode discerni-las. As coisas espirituais se discernem espiritualmente e não dá pra tentar enquadrar verdades espirituais nas malhas da logica humana , bem como da razao. Existem algumas questoes nas Escrituras que fogem do dominio da logica e da razão, e são compreendidas e aceitas simplesmente por meio da fé. Sejamos maduros na fé para não sermos como meninos inconstantes levados por todo vento de ensino pregado atualmente. Desejemos ardentemente o genuino leite racional não falsificado , para que por meio dele cresçamos em graça e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Cuidado com os extremos.
Lampada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho. Sl 119:105
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Falando sério sobre Dispensacionalismo
Graça e paz a todos.
Certamente todos ou quase todos ja ouviram falar no dispensacionalismo.Entretanto, vejo que poucos conhecem um pouco da historia dessa corrente de pensamento teologico,de forma que vou resumidamente falar sobre ele.
Ele surgiu nos meados do seculo 19 na Inglaterra como reação ao estado de frieza e liberalismo encontrados na igreja oficial,ou seja,a igreja Anglicana.Este método de interpretação bíblica foi criado por John Nelson Darby(1800-82) e popularizado nos E.U.A. e em outras partes do mundo pelas notas e referencias da Bíblia Scofield, que foi publicada pela primeira vez em 1909.
Partindo do texto de 2 Timoteo 2:15, e entendendo em sentido literal o verbo grego "orthomoteo", ali empregado, como faz a Versão Inglesa King James, o movimento julgou encontrar neste texto a chave para a "correta" interpretação da Biblia, ao traduzir aquele verbo como "dividir corretamente" e não "manejar corretamente" a palavra da verdade, como
temos em nossas versões em Português. Dessa forma o movimento passou a "dividir" em "dispensações" o modo como Deus tem administrado seu plano para a salvação do homem ao longo da história. As dispensaçoes alem de diferentes são também separadas entre si, como uma especie de compartimentos, sendo que em cada uma, Deus tratou ou trata os homens de um modo peculiarmente diferente, inclusive no que tange a salvação.
Nos esquemas de Darby e Scofield há um total de sete dispensações, sendo que atualmente estamos na sexta, chamada dispensação da graça ou igreja.
Ao mesmo tempo em que a maioria dos estudiosos biblicos pressupoe o dispensacionalismo como uma interpretação erronea e mal informada das Escrituras, há muitos seguidores entre as massas.Um dado relevante é que a hermeneutica dispensacionalista se caracteriza também,dentre outros pelos seguintes pontos:
a) Uma dicotomia rigida entre Israel e a Igreja.
b) Uma interpretação literalista das escrituras, especialmente com respeito a profecias;
c) Uma distinção contrastante entre lei e graça, e ,
d) Uma distinçao contrastante entre reino terreno e reino espiritual.
As implicações mais serias dessa escola de pensamento está nas áreas da eclesiologia e da soteriologia, embora no Brasil as mais enfatizadas sejam as de natureza escatologica.
Concluo esse artigo tomando emprestadas as palavras de Pink: "A Biblia ensina que Deus tem apenas um povo a que chama de seu, apenas um modo de salva-lo, apenas um proposito final para ele, sem distinção de etnias, classes ou épocas. E toda a Bíblia (Velho e Novo Testamentos) se aplica a esse único povo e todo ele em todos os tempos e lugares".
Fontes:
-Breve Dicionário de Teologia- Justo Gonzalez( Editora Hagnos)
_Dispensacionalismo, uma análise- Arthur W. Pink(Editora PES)
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Artigo 01 Uma abordagem crítica sobre o universo evangélico atual
Graça e Paz aos amados irmãos e leitores.
Ultimamente temos observado muitas e graves distorções, inversões e discussões sem proveito sobre vários assuntos que de uma maneira, ou de outra, estão relacionados ao cristianismo, precisamente denominado "protestantismo" e atualmente denominado evangélico, tratando se um universo bem diversificado.
A partir desse panorama nasceu em mim o desejo de compartilhar com as pessoas, em especial ,os evangélicos , acerca desses fenomenos que tem marcado a igreja hodierna nos ultimos dias, trazendo muitas e distintas consequencias para a mesma.A guisa de introdução quero também salientar que não pretendo descrever uma visão pessimista do reino de Deus, muito pelo contrário, tampouco fazer apologia contra a igreja local visível que se faz presente por meio do sistema denominacional diversificado em suas correntes de pensamento.
Primariamente , tenho por objetivo persuadir a você leitor, a fazer uma séria reflexão, que seja tanto bíblica quanto contemporanea, sobre a temática do universo evangelico nos dias atuais, bem como espero que, proposições sejam feitas pelos senhores enquanto leem este artigo,proposições que apontem para medidas que no mínimo amenizem o impacto causado pelo atual estado das coisas em nosso meio. Já em carater secundário, este artigo não deixa de ser um desabafo , que de algum modo, acredito não ser exclusivamente meu , mas de inumeros servos e servas de Deus espalhados pelo mundo, que também sofrem pela conjuntura das coisas em nossos dias. Esse texto nasce do clamor do mais íntimo e profundo de minha alma sobre o maravilhoso, mas ao mesmo tempo confuso "meio evangélico", do qual faço parte a 20 anos.
Pois bem! Como acima já sintetizei algo do que vou expor, a partir de agora o farei de maneira mais pormenorizada, para que voces entendam o que de fato quero dizer.
Em minha introdução expus três coisas que me preocupam e que por fim me levaram a escrever este artigo. A primeira diz respeito as distorções existente em nosso meio.Vou declarar o que pensei ao escrever sobre elas.
Obviamente , falar sobre distorções não é algo simples e nem algo acabado, dado o volume de informações que existem , bem como , de áreas distintas. Elas existem e cada uma tem sua natureza. Quero porém iniciar falando sobre distorções num ambito que considero gravíssimo e que afeta diretamente a igreja como portadora e porta-voz da verdade de Deus. Não é incomum vermos as famosas distorções bíblicas permeando em nosso meio aqui e acolá. Longe de mim , tentar esgotar o assunto , mas os exemplos que abaixo uso, servem meramente para trazer luz ao que penso. Vejamos:
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Um belo versículo não é? Porém usado isoladamente , tem fomentado as mais diversas interpretações bizarras e estranhas a natureza do proprio texto. Muitas pessoas o isolam de seu contexto, ou seja, dos versiculos anteriores e posteriores , extraindo dele uma abordagem estranha que poe o homem numa posição de alto-suficiência. Não seria exagero se eu dissesse que muitos se sentem como uma espécie de semi-deus , diante de tal interpretação. Encontramos por aí uma especie de crente que se auto-denominam quase "onipotentes", que estão imune a tudo nesta vida e acima de tudo. Segundo a ótica dos mesmos ,é como se tivessem poder para estar isentos de todo e qualquer sofrimento e dor, mal e privação e etc. Vemos porém o contraste entre esta visão de cristianismo e a visão bíblica que embora retrate como mais que vencedores em Cristo, em momento algum nos traz a idéia de isenção de problemas, dor, sofrimento, perseguiçao e etc.É uma concepção distorcida de cristianismo. Não é o cristianismo de Cristo. Não há cristianismo sem cruz, simbolo de dor e sofrimento, e sem renuncia. Um exame mais cuidadoso do texto em apreço nos revelará que não era bem essa a ideia proposta pelo apostolo Paulo, refiro-me a ideia de auto-suficiencia. O que percebemos facilmente é a ideia de dependencia de Deus em toda e qualquer situação, sejam quais forem as circunstancias, boas ou ruins... Posso todas as coisas Em Cristo que me fortalece.Dependencia de Deus é o principio deste trecho portanto, e não auto-suficiencia.
Vejamos ainda outro exemplo:
Joao 14:3. Nesta ocasião Jesus declara que na casa do Pai há muitas moradas e que se assim não fosse ele não teria dito que iria preparar lugar para seus discipulos.
Geralmente percebemos dois equivocos óbvios em relação a essa passagem. O primeiro diz respeito a referencia de Jesus ao lugar que ele fora preparar. Note que Jesus disse que naquela época ele iria preparar lugar para que onde ele estivesse , seus discipulos estivessem também. Até hoje se ouve que Jesus está preparando lugar.Isso é um equivoco. Vale a pena ressaltar o que ele declara no verso anterior: "NA CASA DE MEU PAI HÁ"... que deixa a idéia de moradas prontas. Por outro lado, como se não bastasse, existem aqueles que fazem uma abordagem do céu como um condomínio, onde cada crente ja tem seu lote garantido lá. Se observarmos como o apostolo Paulo trata essa questão em 2 Corintios, perceberemos facilmente que para ele havia a nossa casa terrestre, referindo-se obviamente ao corpo, ao tabernaculo humano, bem como a nossa casa celeste, espiritual, eterna, fazendo alusão aos nossos corpos incorruptiveis e espirituais. O que eu particularmente creio ser uma visão mais biblica da casa de meu Pai, do que conceber a idéia sem nexo de lotes separados no céu.
Preciso dizer aos irmãos que se nos dispusessemos a fazer abordagens contendo distorções de caráter exegetico, hermeneutico e etc, escreveríamos um livro extenso, com lauto conteúdo, e ainda assim , sem esgotar o assunto, de sorte que não intento na verdade mostrar a gama enorme de distorções que se difundem no meio evangelico, tais quais as que "minha mente fertil" insiste em me fazer lembrar. Diante de tal quadro nascem varias indagações, dentre as quais: Porque existem distorções bíblicas no meio evangelico? Qual é a origem de tais distorções? Seriam satânicas? Seria consequencia de superficialidade no conhecimento? Bem, embora eu tenha meu posicionamento concernente a esse quesito, optei por omitir e isso propositalmente, para dar-lhes a oportunidade não só de considerarem as opções acima citadas, mas além disso , de quem sabe , agregar outros fatores que não citei em meu artigo.
Certo é que enquanto redijo esse texto, aí estão elas sendo disseminadas em varios lugares do mundo, tal qual joio no meio do trigo, erva venenosa na panela, morte na panela!É triste dizer isso , mas , contra fatos não há argumento.
As distorções se manifestam de diversas formas e esferas distintas.Na área da moralidade nunca se viu tanta confusão. As vezes tenho a impressão de haver um hiato entre pregação e pregador, cristão e cristianismo, pastor e servo e etc. Os nossos absolutos, ou melhor, os absolutos bíblicos foram relativizados.Quase tudo é relativo hoje. O tudo a ver fora substituído pelo nada a ver.Não quero por outro lado fazer jus ao legalismo farisaico travestido com veste de protestantismo, porém o que penso é que é preciso buscar junto a bíblia um ponto de equilibrio. Somente assim não caímos nas ciladas dos extremismos.As distorções de caráter moral , ou melhor nos nosso padrões de moralidade cristã, geram uma espécie de descaracterização, ou seja, de crise de identidade na igreja. Daí surgem perguntas tais quais as ouvimos por aí: O que distingue a igreja do mundo? A igreja pensa como pensa a sociedade ao seu redor? dentre outras. Das respostas a essas questões demandam todas as questoes pertinentes as distorções nos padrões de moralidade que devem reger a igreja hodierna.
Outro elemento muito preocupante que citei são as inversões. Oxalá que eu esteja errado, porem creio nao estar sendo radical, afinal , temos compartilhado até aqui o que temos observado em nossos dias.O problema da inversão de valores não é utopia, é algo real e muito presente em nossa cultura e no meio evangélico. Sua entrada na igreja ocorreu de forma sutil. É evidenciada basicamente quando aquilo/aquele que deveria ocupar lugar primario ocupa lugar secundário, e vice-versa.Estas coisas/pessoas são medidas pelo grau de importância, sendo que a prioridade é obviamente consequente. Permitam-me exemplificar. Em nossos dias há uma tendencia moderna com relação a pregação do evangelho, refiro-me especificamente a abordagem da pregação do evangelho. Vemos uma abordagem materialista, exclusivista e algumas vezes imediatista, reduzindo o evangelho a mera conveniencia.Sendo mais claro, quero dizer que muitos preletores oferecem as plateias hoje um evangelho preocupado somente em resolver seus problemas materiais, fisicos e humanos mais urgentes, entende? Por exemplo: A cura de uma doença, Uma porta de emprego para o desempregado, uma promoção na empresa, um casamento, um carro importado, prosperidade financeira , dentre outras coisas. Quero a dado de informação declarar que não duvido que Jesus tenha poder de fazer todas as coisas acima citadas, porém meu foco aqui está centrado na prioridade da abordagem da pregação do evangelho.Particularmente, não creio que o evangelho tenha como principal finalidade conceder meramente soluçoes imediatas de problemas na esfera humana, definitivamente não creio.Creio sim, que a pregação do evangelho tem como meta precípua salvar o homem, preocupando-se prioritariamente com seu destino eterno.Todas as demais coisas são acrescimos.Diante de tal convicção percebo uma inversão de valores na abordagem da pregação do evangelho. Os pregadores do nosso século, ao ínves de convidarem as pessoas a Cristo, por mera conveniencia, deveriam leva-los a entender a gravidade do seu pecado de forma que qualquer ouvinte independentemente de suas necessidades humanas, sentisse a necessidade de Cristo.Porém infelizmente os valores estão inversos. Hoje muitos dos pregadores existentes já não entendem o ministério como uma santa vocação. Tratam-no como uma oportunidade lucrativa, fazendo comercialização do evangelho, quando não, lutando em busca das mais altas posições no meio evangelico.Falsos profetas, falsos mestres, caes que nunca se fartam, verdadeiros lobos devoradores.Geralmente pregar para agradar a todos e só pregam o que dá "certo" e não o que é certo.Hoje mais do que nunca, devemos observar a exortação do apostolo do amor João: "Provai se os espíritos são de Deus".
Por outro lado, encontramos o nosso Senhor admoestando os seus servos a que buscassem primeiro o reino de Deus e a sua justiça, de igual modo Paulo, declarando que pensássemos nas coisas que são de cima e não nas que são da terra. Perguntemos-nos a nós mesmos: Onde temos ajuntado tesouros? Onde está nosso coração? Temos trabalhado somente pela comida que perece? Que lugar ocupa Deus em nossas vidas?
Pois bem! Vou concluir expondo o ultimo ponto de minha introdução, as discussões.
Antes de mais nada quero dizer que é necessário para um claro entendimento de minha exposição entender em quais pontos me refiro as discussoes aqui. Pois todos somos sabedores que a discussão em si constitui-se em ferramenta muito util do conhecimento em todas as áreas do conhecimento humano, se de fato for bem ordenada e com propósitos bem definidos. Portanto não me refiro aqui a discussão em si propriamente dita e talvez eu me preocupe mais com algumas consequencias de algumas discussoes em si do que com a propria discussão.Refiro-me aquelas que giram em torno do universo teológico e denominacional. Se faz necessário aqui observar que não faço apologia contra a teologia, muito menos a qualquer denominação evangelica.Devido a complexidade do assunto e seu nivel de polemização, serei sucinto e direto, deixando de igual modo , bem claro que procurarei nao ser tendencioso na minha abordagem. Em momento algum quero favorecer a um ponto de vista desmerecendo a outro. As citações e abordagens que irei fazer , somente servirão para exemplificar as varias discussoes que giram em torno do mundo evangelico, trazendo obviamente um maior conhecimento para uma melhor visão panoramica do sistema evangelico, bem como , observando que é minha enfase, os possiveis prejuizos advindos de tais discussoes.
O que dizer das escolas de pensamento diversas que hoje se manifestam e encontram guarida nas varias denominaçoes no mundo? Poderíamos citar aqui o liberalismo teológico, o fundamentalismo, A neo-ortodoxia, a teologia da libertação latino-americana, negra e feminista e etc, mas quero tratar das questões mais proximas do nosso quotidiano. Vejamos nas principais disciplinas teológicas algumas das principais divergencias( não intento citar todas, até porque meu objetivo é so exemplificar):
Paracletologia.Estudo sobre o Espirito Santo
Temos uma divergencia muito grande em relação ao Batismo no Espirito Santo por exemplo, mais precisamente no que concerne a evidencia. Temos o pensamento reformado que se divide , uns crendo que trata-se do novo nascimento, outros do fruto do espirito, e outros distinguindo o batismo de ambas as experiencias citadas. Por outro lado temos o movimento pentecostal que afirma que o "falar em linguas" é a evidencia inicial do Batismo no Espirito.
Outra divergencia está na questão do Espirito Santo atraves dos dons espirituais.
Existe uma corrente de pensamento que acredita por exemplo que os dons foram restritos ao período apóstolico e com propositos definidos para tal epoca.São tradicionalmente conhecidos como Cessassionistas.
Outras escolas creem na atualidade das manifestações destes mesmos dons e etc.
Escatologia.Estudo das ultimas coisas
Talvez uma das áreas mais divergentes da Teologia. As principais divergencias giram em torno destas questões:
A segunda vinda de Cristo.
O arrebatamento da igreja.
o estado intermediário dos mortos.
o anticristo escatologico e o falso profeta.
a nova Jerusalem, dentre outras.
Soteriologia. Estudo sobre a salvação
Das varias discussões que giram em torno dessa disciplina, provavelmente a que mais aqueça os animos, seja a doutrina da Eleição e Predestinação.O debate de séculos a dentro e que chega aos nossos dias com grande força. As duas principais cadeias de pensamento , sendo totalmente opostas, denominadas de Calvinismo e Arminianismo.Ambas baseiam-se em cinco pontos, basicamente, cinco pontos que em Dort foram apresentados por ambos para debate.Essa é uma das doutrinas que mais divide evangelicos atualmente e mesmo igrejas e sistemas.
Existem no campo da Teologia, inumeras outras controvérsias que se citássemos fariamos um grande livro. Mas como meu objetivo aqui , não é fazer um apanhado destas controversias , mas um resumo para a exemplificação, deixo a criterio do estudioso e curioso que se aprofunde neste e em outros assuntos que geram discussoes acaloradas no campo teológico.
Concluo dizendo que todas as coisas acima citadas me preocupam , não por sua natureza em si, mas pelos danos , provavelmente não intencionais, que acabam por trazer ao meio evangelico. Vemos hoje um povo confuso, dividido, fragmentado cada qual em sua tribo. Escrevi este artigo para dizer aos meus leitores, que se você se identificou com este artigo, saiba que voce não é o unico que vive com estes dilemas.
O importante porém é saber que independentemente de todas essas coisas, não podemos jamais abandonar Jesus, abrir mão de sua grande conquista em nosso favor e muito menos abandonar nossa congregação como é costume de alguns. Claro, exceto se sua igreja se configura num perfil sectarista de seita, aí ja é uma outra situação. Hoje mais do que nunca, examinemos as escrituras não simplesmente para preparar sermões e estudos, tampouco para produzir debates acalorados. Examinemos a Palavra de nosso Senhor de forma devocional, de sorte que ao meditarmos na Bíblia , literalmente estejamos nos alimentando de Cristo Jesus, procurando aliar nossa leitura devocional a disciplina diária de oração. Tenho certeza que será de grande valia para todos nós.
Que o Senhor nos guarde e nos abençoe! Amém.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Acerca de Jesus Cristo e da autoridade da Palavra de Deus
Graça e paz da parte de Deus e da do Senhor Jesus Cristo seja com todos os amados irmãos.
Nesta feita me proponho a compartilhar com os irmãos sobre um assunto muito interessante, acerca da relação de Jesus , o nosso Senhor, com a autoridade da Bíblia Sagrada, livro em que cremos.
Pois bem! Inicio este artigo tratando deste tema tendo em vista a grande relevancia que tem. Em dias difíceis como os que vivemos, "tempos trabalhosos", como disse o apóstolo Paulo, vemos inumeros ataques a palavra de Deus e isso das mais diversas formas.Ora contra a inspiração divina do livro santo, ora contra a sua inerrância, ora contra a infalibilidade da mesma , dentre outras formas variadas de censura a Biblia Sagrada como Palavra de Deus. Diante de tal situação, propus-me em meu coração compartilhar com todos os leitores deste blog , um pouco do que tenho aprendido sobre este assunto, intentantando mostrar que a Palavra de Deus merece todo o nosso crédito e que é totalmente fiel e digna de toda a aceitação.(1 Tm 4:9).
Pois bem! Porque cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus? Seria um equivoco de nossa parte? Estaríamos dando um salto no escuro? Seria porque a mais de 18 séculos a igreja ensina isso e não podemos ignorar a tradição? Seria ainda pela grandiosidade de seus temas, pela sua unidade ou mesmo pelo poder de influencia que ela exerce sobre nós? Claro que não. Embora reconheçamos tudo o que acabei de dizer e de certa forma até nos sintamos persuadidos por todos estes fatores, a razão que de fato deve levar-nos a crer na Biblia como a Palavra de Deus é muito simples: É a nossa lealdade a Jesus. Isso sim , deve fazer-nos crer, bem como, guardar em nossos coração esta Palavra.(Sl 119:11).
Pois bem! Quero fazer-lhes ainda mais uma pergunta retórica que considero de enorme valor para esse assunto em foco. Cremos em Jesus? Estamos de fato convencidos de que ele é o enviado de Deus e , de que, ele falou o que do Pai ouviu? Observe o que o proprio Senhor disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou"( Jo 7:16). Em várias ocasiões ,Jesus declara que o que falava e ensinava era o que havia recebido do Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho.(Mt 11:27). Assim sendo, não existe razão mais persuasiva que essa para crer na Bíblia como a Palavra de Deus, ou seja, creio na Bíblia como a Palavra de Deus, porque Cristo a ensinou.
Nossos conceitos acerca de tudo estão baseados nos ensinos de nosso Senhor. Portanto, afirmar que todo ensinamento de Jesus é verdadeiro, jamais será equivoco.
É interessante notar o que Jesus ensinou sobre a Bíblia. Primeiro, observemos que ele fez algumas declarações sobre o A.T(Antigo Testamento), muito significativas.
- Ele disse que veio para cumprir toda a lei do A.T.(Mt 5:18)
- Que tudo iria se cumprir (Lc 16:17)
- Fez citações do A.T. como vemos em Mt 12:36 , quando fazia alusão ao Salmo 110. Em Mt 19:4, o mesmo reporta-se para o Genesis.
-Usa trechos das Escrituras em ocasioes diversas como na tentação no deserto , por exemplo, revelando assim, sua relação de submissão e sujeição a Palavra.De igual modo notamos a relação de Cristo com a palavra em varios momentos de controvérsia, onde o mesmo divergia das autoridades sobre varias questões vinculadas à lei. Certo é que ele sempre apelava para o ensino das Escrituras. É importante tirarmos a lição da submissão de Cristo a Palavra como exemplo para nós.Desse modo percebemos que se as Escrituras ocuparam lugar importante na vida de Cristo , certo é que deve ocupar também em nossas vidas.
No N.T(Novo Testamento) , observamos que Jesus comissiona seus discípulos, posteriormente chamados apóstolos, para levarem as boas novas do Reino de Deus a começar pelas ovelhas perdidas da casa de Israel.O apostolo Pedro identifica estas boas novas como a Palavra de Deus. ( 1 Pd 1:22-25). A autoridade dos apostolos fora concedida por Jesus que lhes deu tal autoridade, visando a proclamação das boas novas , bem como , a expansão do reino de Deus na terra. A igreja primitiva estava firmada na doutrina dos apostolos, doutrina essa, aprendida de Cristo. Vemos mais uma vez a relação de Cristo com a Palavra de Deus proclamada pelos apostolos no período neo-testamentário.
Posteriormente, vemos que quando estabeleceram o cânon do N.T, um dos testes de canonicidade era a apostolicidade, ou seja, a autoridade apostolica reconhecida no livro.E porque isso? Porque a doutrina dos apostolos não é outra senão a do próprio Cristo. Sendo assim , podemos descansar tranquilos sobre a autoridade da Biblia como Palavra de Deus, porque temos a certeza da inspiração das Sagradas Escrituras , porque Cristo é divino e falou-nos da Parte do Pai.
É importante também observar que , quando falamos da autoridade da Bíblia, consequentemente falamos da autoridade de Jesus e do que isso representa para nós, ou seja, se nos sujeitamos a Bíblia, nos sujeitamos a Cristo e se não nos sujeitamos a Biblia, também não nos sujeitamos a Cristo.
De sorte que a autoridade das Escrituras Sagradas são assunto de grande significância , bem como de suma importância para o discipulado cristão, para a integridade crista e de igual modo , para a liberdade cristã. Uma correta compreensão destes temas faz-se fundamental também , para uma plena compreensão do argumento sugerido.Sugiro aos amados irmãos que façam um estudo mais acurado sobre esses temas, certo de que será de grande valia para todos esse conhecimento.
Concluo este artigo enfatizando o nosso dever de pregar a tempo e fora de tempo a Palavra de Deus, e isso, em todos os lugares, a todas as pessoas sem acepção, crendo que a Palavra de Deus é a verdade capaz de libertar o homem do poder do pecado e do imperio das trevas, tornando-nos assim, nova criatura em Cristo Jesus, o Senhor da Palavra e também nosso Senhor. Que Deus em Cristo os abençoe a todos. Amém.
Presb. Alisson de Almeida
Nesta feita me proponho a compartilhar com os irmãos sobre um assunto muito interessante, acerca da relação de Jesus , o nosso Senhor, com a autoridade da Bíblia Sagrada, livro em que cremos.
Pois bem! Inicio este artigo tratando deste tema tendo em vista a grande relevancia que tem. Em dias difíceis como os que vivemos, "tempos trabalhosos", como disse o apóstolo Paulo, vemos inumeros ataques a palavra de Deus e isso das mais diversas formas.Ora contra a inspiração divina do livro santo, ora contra a sua inerrância, ora contra a infalibilidade da mesma , dentre outras formas variadas de censura a Biblia Sagrada como Palavra de Deus. Diante de tal situação, propus-me em meu coração compartilhar com todos os leitores deste blog , um pouco do que tenho aprendido sobre este assunto, intentantando mostrar que a Palavra de Deus merece todo o nosso crédito e que é totalmente fiel e digna de toda a aceitação.(1 Tm 4:9).
Pois bem! Porque cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus? Seria um equivoco de nossa parte? Estaríamos dando um salto no escuro? Seria porque a mais de 18 séculos a igreja ensina isso e não podemos ignorar a tradição? Seria ainda pela grandiosidade de seus temas, pela sua unidade ou mesmo pelo poder de influencia que ela exerce sobre nós? Claro que não. Embora reconheçamos tudo o que acabei de dizer e de certa forma até nos sintamos persuadidos por todos estes fatores, a razão que de fato deve levar-nos a crer na Biblia como a Palavra de Deus é muito simples: É a nossa lealdade a Jesus. Isso sim , deve fazer-nos crer, bem como, guardar em nossos coração esta Palavra.(Sl 119:11).
Pois bem! Quero fazer-lhes ainda mais uma pergunta retórica que considero de enorme valor para esse assunto em foco. Cremos em Jesus? Estamos de fato convencidos de que ele é o enviado de Deus e , de que, ele falou o que do Pai ouviu? Observe o que o proprio Senhor disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou"( Jo 7:16). Em várias ocasiões ,Jesus declara que o que falava e ensinava era o que havia recebido do Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho.(Mt 11:27). Assim sendo, não existe razão mais persuasiva que essa para crer na Bíblia como a Palavra de Deus, ou seja, creio na Bíblia como a Palavra de Deus, porque Cristo a ensinou.
Nossos conceitos acerca de tudo estão baseados nos ensinos de nosso Senhor. Portanto, afirmar que todo ensinamento de Jesus é verdadeiro, jamais será equivoco.
É interessante notar o que Jesus ensinou sobre a Bíblia. Primeiro, observemos que ele fez algumas declarações sobre o A.T(Antigo Testamento), muito significativas.
- Ele disse que veio para cumprir toda a lei do A.T.(Mt 5:18)
- Que tudo iria se cumprir (Lc 16:17)
- Fez citações do A.T. como vemos em Mt 12:36 , quando fazia alusão ao Salmo 110. Em Mt 19:4, o mesmo reporta-se para o Genesis.
-Usa trechos das Escrituras em ocasioes diversas como na tentação no deserto , por exemplo, revelando assim, sua relação de submissão e sujeição a Palavra.De igual modo notamos a relação de Cristo com a palavra em varios momentos de controvérsia, onde o mesmo divergia das autoridades sobre varias questões vinculadas à lei. Certo é que ele sempre apelava para o ensino das Escrituras. É importante tirarmos a lição da submissão de Cristo a Palavra como exemplo para nós.Desse modo percebemos que se as Escrituras ocuparam lugar importante na vida de Cristo , certo é que deve ocupar também em nossas vidas.
No N.T(Novo Testamento) , observamos que Jesus comissiona seus discípulos, posteriormente chamados apóstolos, para levarem as boas novas do Reino de Deus a começar pelas ovelhas perdidas da casa de Israel.O apostolo Pedro identifica estas boas novas como a Palavra de Deus. ( 1 Pd 1:22-25). A autoridade dos apostolos fora concedida por Jesus que lhes deu tal autoridade, visando a proclamação das boas novas , bem como , a expansão do reino de Deus na terra. A igreja primitiva estava firmada na doutrina dos apostolos, doutrina essa, aprendida de Cristo. Vemos mais uma vez a relação de Cristo com a Palavra de Deus proclamada pelos apostolos no período neo-testamentário.
Posteriormente, vemos que quando estabeleceram o cânon do N.T, um dos testes de canonicidade era a apostolicidade, ou seja, a autoridade apostolica reconhecida no livro.E porque isso? Porque a doutrina dos apostolos não é outra senão a do próprio Cristo. Sendo assim , podemos descansar tranquilos sobre a autoridade da Biblia como Palavra de Deus, porque temos a certeza da inspiração das Sagradas Escrituras , porque Cristo é divino e falou-nos da Parte do Pai.
É importante também observar que , quando falamos da autoridade da Bíblia, consequentemente falamos da autoridade de Jesus e do que isso representa para nós, ou seja, se nos sujeitamos a Bíblia, nos sujeitamos a Cristo e se não nos sujeitamos a Biblia, também não nos sujeitamos a Cristo.
De sorte que a autoridade das Escrituras Sagradas são assunto de grande significância , bem como de suma importância para o discipulado cristão, para a integridade crista e de igual modo , para a liberdade cristã. Uma correta compreensão destes temas faz-se fundamental também , para uma plena compreensão do argumento sugerido.Sugiro aos amados irmãos que façam um estudo mais acurado sobre esses temas, certo de que será de grande valia para todos esse conhecimento.
Concluo este artigo enfatizando o nosso dever de pregar a tempo e fora de tempo a Palavra de Deus, e isso, em todos os lugares, a todas as pessoas sem acepção, crendo que a Palavra de Deus é a verdade capaz de libertar o homem do poder do pecado e do imperio das trevas, tornando-nos assim, nova criatura em Cristo Jesus, o Senhor da Palavra e também nosso Senhor. Que Deus em Cristo os abençoe a todos. Amém.
Presb. Alisson de Almeida
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